domingo, 18 de dezembro de 2011

Christopher Hitchens morre aos 62 anos - dia 15 de Dezembro

Só recentemente, infelizmente talvez, conheci este autor, critico de literatura, colunista, pensador, talvez filósofo. Disse infelizmente, porque era alguém que com uma linguagem clara, às vezes trocolento, mas que agarrava os ouvintes conseguia discorrer o seu pensamento, usando a lógica para derrubar o que ele dizia que era o mal do mundo, a Religião.

Morre sem conseguir que a religião desapareça totalmente, mas provavelmente saberá que à morte dele, a da religião também definha lentamente.

Este definhar é muito da culpa de pensadores, como ele e outros que fazem as pessoas pensar e não alinhar por tudo o que nos dizem para aceitar.

A ausência de dogmas, de tabus, mas também a sua impaciência, para o que ele chamava de estupidez, sendo muitas vezes mordaz, corrosivo e muito mal educado, garantiram-lhe um lugar de relevo naqueles que marcaram o mundo na curta passagem que fez por cá.

Se estava enganado ou não, certamente o saberá agora, ou muito provavelmente o que muito provavelmente descrobriu é que depois de morrer não há nada, ele deixou de existir, passou apenas a existir nos seus livros, nas suas descobertas pessoais que não teve qualquer espécie de receio em as partilhar.

Leiam o livro God Is Not Great: How Religion Poisons Everything.a mim abriu-me horizontes e passei a querer saber mais sobre a questão. A racionalidade dos ateístas.

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